sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Fundos de Investimento - Como Aplicar



Se você tem dúvidas sobre como realizar investimento em fundos, aí vão algumas perguntas e respostas básicas sobre o assunto
Como funcionam os fundos de investimento?



Os fundos de investimento são uma espécie de condomínio de investidores, que aplicam seus recursos em uma cesta de ativos. Esses ativos podem ser de naturezas diferentes, como ações, títulos do governo ou CDBs. A rentabilidade a ser dividida entre os investidores vai refletir o desempenho em conjunto dos ativos que fazem parte do fundo.


O CDB é um fundo de investimento?

Não. Trata-se de um Certificado de Depósito Bancário, um papel emitido pelos bancos, com prazo de vencimento e remuneração. Esta remuneração pode ser prefixada (quando o comprador sabe exatamente quanto ganhará) um pós-fixada (quando a rentabilidade acompanha a oscilação do juro). Se resgatado antes do prazo combinado, há deságio. O risco é o do banco que emitiu o CDB. Ou seja, se o banco tiver problemas, o CDB pode não ser honrado. O CDB costuma integrar as carteiras dos fundos de investimento oferecidos pelos bancos.


Qual a diferença entre os fundos DI e Renda Fixa que os bancos oferecem?

Ambos aplicam em títulos públicos (emitidos pelo governo). Os fundos em Depósito Interfinanceiro (DI) são de juros pós-fixados. Ou seja, se a taxa básica de juros (Selic) sobe, o rendimento desses fundos também sobe e vice-versa. Já os fundos de Renda Fixa aplicam em títulos prefixados, cuja taxa de rentabilidade já é conhecida e não será alterada. Com isso, é vantajoso buscar títulos DI quando os juros do país estão em alta. Quando os juros estão em queda, os fundos de Renda Fixa geralmente rendem mais.


Os bancos têm uma série de fundos com nomes esquisitos, como Advance, Grand Prix etc. O que são eles?

Os nomes dos fundos em geral são alusões ao perfil dos fundos oferecidos. Eles podem indicar que a carteira do fundo é conservadora, moderada, arrojada ou agressiva. Não é possível escolher um fundo apenas pelo nome. É preciso saber quais os ativos da carteira, qual a meta do investimento, o grau de risco e quais as taxas de administração cobradas. Para investir nestes fundos, é preciso não olhar o que este fundo já rendeu. Não há nenhuma garantia de que eles continuarão a render bons lucros. Por isso, é preciso confiar no gestor e buscar informações sobre onde o dinheiro será aplicado.



Como funciona a cobrança de Imposto de Renda sobre os fundos de investimento?

Há dois tipos:

a) fundos de Investimento Curto Prazo e Longo Prazo

b) fundos de Investimento em Ações Longo Prazo - aplicações em títulos com prazo superior a 365 dias, no resgate o cliente pagará a seguinte alíquota:

i. Até 180 dias - 22,5%

ii. De 180 a 360 - 20%

iii. De 361 a 720 - 17,5%

iv. Mais de 720 dias - 15%

b) Curto Prazo - aplicações com carteira de títulos com prazo media igual ou inferior a 365 dias, no resgate o cliente pagará a seguinte alíquota:

i. Até 180 dias - 22,5%

ii. Acima de 180 dias - 20%


Fundos de Investimento em Ações - com carteira no mínimo 67% em ações - alíquota para tributação dos rendimentos obtidos nos fundos de ações é de 15%, sendo tributada apenas no momento de resgate, independente do prazo de permanência na aplicação.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

10 erros que você deve evitar na administração do seu dinheiro

1 – Perder o controle de suas dívidas incorporando o limite dado por bancos e administradoras de cartões de crédito como parte de sua renda familiar. A pessoa fica com a sensação equivocada de poder consumir mais do que é realmente a sua realidade financeira.

2 – Não levar em conta a inflação, por menor que ela seja. Um dos maiores erros que se pode cometer é desprezá-la.

3 – Dar importância às grandes decisões e menosprezar as pequenas. Lembre-se – administrar bem suas finanças pessoais não depende somente do salário que você ganha no final de cada mês e sim, como você administra cada centavo que entra e sai do seu bolso.

4 – Não conseguir seguir seus próprios objetivos. Por falta de disciplina, muita gente não estabelece prioridades em seus objetivos e acaba desviando seu foco de atenção daquilo que realmente interessa. Um grande erro é investir apenas o que sobra no final de cada mês e não ter a disciplina de guardar um pouco de seu dinheiro com regularidade.

5 – Não ter uma reserva de emergência para os imprevistos. Ela é fundamental. Você deveria guardar pelo menos 5% de sua renda mensal.

6 – Concentrar seus investimentos somente em imóveis. Pois se você precisar de liquidez, ou seja, dinheiro vivo imediatamente, poderá ficar em apuros.

7 – Investir seu dinheiro naquilo que você não conhece.

8 – Usar mais a emoção do que a razão na hora de investir. Aplicar na Bolsa de Valores requer um mínimo de conhecimento, pois muitas pessoas agem de forma emocional e tiram o dinheiro justamente quando a ação chega ao seu nível mais baixo, teoricamente o melhor momento para a compra. Lembre-se que na Bolsa só perde ou ganha quem vende.

9 – Não correr riscos desnecessários.

10 – Não acompanhar o noticiário econômico e político nacional e internacional, principalmente quando você tiver dinheiro aplicado.

Você administra bem o seu dinheiro?

O dinheiro nos atrai e nos seduz. Dedicamos nossas vidas a ganhá-lo, ficamos sem dormir à noite calculando como acumular mais dele e estamos sempre correndo atrás de mais dinheiro.
E por que estamos sempre querendo mais dinheiro? Porque estamos muito interessados naquilo que ele pode comprar, e assim deixamos que os desejos consumistas assumam o controle das nossas decisões. Compramos, gastamos, fazemos dívidas e, quando menos esperamos, estamos enfrentando problemas financeiros.
Uma parte significativa da população está nessa situação. E não são pessoas de uma classe social apenas: além de trabalhadores de baixa renda, profissionais liberais (médicos, advogados, engenheiros, dentistas, etc.) e até empresários administram mal as finanças, gastam mais do que ganham e não conseguem pagar todas as contas. Ou seja, a má administração financeira não depende, necessariamente, do nível de renda das pessoas.
Podemos nos abster de muitas coisas, mas creio que é impossível, atualmente, vivermos sem utilizar o dinheiro. Então, é conveniente sabermos como lidar com ele. A seguir, veremos algumas dicas de como é possível ter as finanças sob controle.
É claro que para administrar dinheiro é necessário ter uma fonte de renda. Por isso, o trabalho é fundamental. Como o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo, para ocupar melhores cargos e obter remuneração mais alta é preciso estar preparado quando as oportunidades surgirem.
Além de conhecimento e aptidão para exercer uma função, características pessoais de integridade e caráter também estão sendo cada vez mais valorizadas e precisam ser desenvolvidas. Isso exige esforço e dedicação. Por isso, empenhe-se em qualificar-se e seja diligente no trabalho, em tudo o que fizer. Quem age assim, certamente sempre terá trabalho.
Ao falarmos de administração financeira pessoal, surge a seguinte pergunta: “Você gostaria de sempre ter dinheiro?” Se a resposta for afirmativa, para que isso aconteça é necessário apenas pôr em prática o mais básico princípio de administração financeira: gaste menos do que ganha. Veja que interessante: se alguém faz isso mês após mês, além de sempre ter dinheiro, cada mês terá mais dinheiro.
Parece simples e fácil. Mas a pergunta que vem a seguir é: “Como faço para gastar menos do que ganho?”